Transportes Sul do Tejo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Transportes Sul do Tejo
Razão social	T.S.T. - Transportes Sul do Tejo S.A.[1]
Tipo anterior	Privada (alvará nº 200053)
Fundação	1995
Encerramento	1 de Julho de 2022 (como marca)
Sede	Rua Marcos de Portugal Laranjeiro PT-2810-260 Almada
Área(s) servida(s)	Almada  Seixal  Sesimbra  Barreiro  Lisboa  Moita  Oeiras  Setúbal
Presidente	António Manuel Lupi Corrêa de Sampaio
Empresa-mãe	Arriva
LAJIR	2 467 672,37 €
Antecessora(s)	Setubalense Rodoviária Nacional Belos Transportes Rodoviária Sul do Tejo
Website oficial	tsuldotejo.pt

A Transportes Sul do Tejo (TST) é uma empresa portuguesa de transporte rodoviário coletivo de passageiros que opera na Península de Setúbal, em Portugal. É a concessionária da Carris Metropolitana para os concelhos de Almada, Seixal, e Sesimbra — carreiras numeradas na gama 3000-3999.

Os Transportes Sul do Tejo, com sede no Laranjeiro, foi a empresa que sucedeu em 1995 à então Rodoviária Sul do Tejo, resultante da privatização e desmembramento da Rodoviária Nacional em 1991.

Em dezembro de 1998, os TST ficam inseridos no Grupo Barraqueiro. Em 2001, os TST reestruturam o seu serviço depois de absorver os serviços da Setubalense (correspondente aos corredores de Setúbal e Azeitão da antiga Rodoviária do Alentejo), até então operada pela Belos Transportes.

Em Setembro de 2003, o capital dos TST passa a ser detido pelo grupo Arriva.^[2]

Em 2010 a Arriva é adquirida pela Deutsche Bahn, a empresa ferroviária alemã.

Em fevereiro de 2020, os trabalhadores da empresa fizeram greve, exigindo, entre outras melhorias das suas condições de trabalho, salários equiparados aos dos funcionários da Carris.^[3]

Em dezembro de 2021, a Arriva anunciou o abandono das suas operações em Portugal, a cessar no final do ano.^[4] Em 2022, a Arriva vende os TST ao Grupo Dan, com sede em Israel, tendo a transação ficado concluída em meados de agosto. A 1 de junho de 2022, com a implementação da Área 4 da Carris Metropolitana (concelhos de Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela, e Setúbal), os TST deixam de aí operar, passando as carreiras locais para a Alsa Todi. No mês seguinte, entra em vigor a Área 3 da Carris Metropolitana (concelhos de Almada, Seixal, e Sesimbra), cuja operação é concessionada aos TST.^[5]

Ver artigo principal: Bilhética na Área Metropolitana de Lisboa

Nas linhas operadas pelos TST é válido o tarifário da Carris Metropolitana, passando assim as tarifas a estar relacionadas com o tipo de linha a utilizar:^[6]

A sede dos TST está localizada na Rua Marcos de Portugal, Laranjeiro, e as operações são geridas de dois Centros Operacionais: Almada e Seixal.

De um total histórico sincrónico de 1455 veículos,^[7] em finais de 2022 a frota da empresa é composta por 227 viaturas,^[7] cuja assistência é prestada através das oficinas localizadas ao longo da sua área de atuação, designadamente no Laranjeiro e em Sesimbra.

Em dados de inícios de 2020, os TST explorava 6 carreiras urbanas (3 no Montijo e 1 em Almada, Sesimbra, e Palmela), 154 suburbanas, e cinco “rápidas”:^[8] Algumas designações numéricas usadas desde a criação da empresa haviam sido entretanto substituídas ou abandonadas.

Até 2022, altura em que o serviço da TST passou para a Carris Metropolitana, a TST operava estas linhas^[9]:

Com a entrada em vigor da Carris Metropolitana em 2022, a gestão das linhas, anteriormente designadas de carreiras, foi centralizada nesta nova entidade, ficando os TST, enquanto concessionária, apenas como fornecedora de frota e respetiva gestão (incluindo tripulantes, logística e manutenção). Os TST passaram assim a operar 133 linhas, as quais incluem ligações anteriormente pertencentes à Flexibus e à SulFertagus.^[10][11]

NOTA: Para linhas da Carris Metropolitana desativadas ver Linhas Desativadas.

Veículos TST em serviço SulFertagus: À esquerda a antiga carreira 1N na estação de Coina, em 2005; à direita as antigas carreiras 1C e 3C na estação de Corroios, em 2007.

Ver artigo principal: Fertagus#SulFertagus

Até 2022, os TST colaboraram com a Fertagus na operação de carreiras de autocarros que serviam as estações utilizadas por esta transportadora ferroviária pesada de passageiros. Além de várias carreiras TST que operavam com dísticos SulFertagus (q.v.), esta marca detinha carreiras próprias, realizadas também pela frota TST. Com a entrada da Carris Metropolitana em funcionamento a 1 de Julho de 2022 em Almada, Seixal e Sesimbra, a SulFertagus deixou de operar como serviço independente, fazendo com que todas as suas carreiras se tornassem do serviço da Carris Metropolitana (todas operadas pela TST). Segue-se assim a lista de carreiras que a antiga SulFertagus fazia e as suas respetivas correspondências para os novos números da Carris Metropolitana:^[12]

Veículo TST nº 615, em 2008, no término da antiga carreira 207, atual 3721, na Praça de Espanha, em Lisboa.

Veículo TST nº 903, em 2008, no término da antiga carreira 241, em Sesimbra.

Várias carreiras numeradas que existiram estavelmente sob a chancela dos TST foram extintas antes do desaparecimento da marca em 2022 com a introdução da Carris Metropolitana:

• 107 Cacilhas ⇆ Qta. Brasileiro
• 168 Lisboa (Sete Rios) ⇆ Torre da Marinha (Dep. Água) (via Amora)
• 204 Foros de Amora ⇆ Vale de Amoreira (via Coina)
• 241 Sesimbra ⇆ Coina (Estação)
• 252 Lisboa (Praça de Espanha) ⇆ Qta. Conde (via Redondos) (subst. 3720)
• 260 Lisboa (Praça de Espanha) ⇆ Sesimbra (via Laranjeiro) (subst. 3545)
• 305 Barreiro (Est) ⇆ B.º Marinheiros / B.º Alentejano (subst. 4610)
• 330 Cemitério (Pinhal Forno) ⇆ Lavradio (X) (subst. 4605)
• 437 Lisboa ⇆ Montijo (via S. Francisco)
• 440 Montijo (Av. Inf. D. Henrique) ⇆ Sesimbra (só Verão) (subst. 4643)
• 583 Cacilhas ⇆ Setúbal (via AE) (subst. 3610)
• 714 Quinta do Anjo ⇆ Penalva (Estação)
• 774 Biscainho (Gâmbia) ⇆ Setúbal

Referências

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Transportes Sul do Tejo

• Sítio dos Transportes Sul do Tejo
• Lista de carreiras dos TST, no portal TransporLis.pt