Filosofia política – Wikipédia, a enciclopédia livre

Filosofia política é o campo de investigação filosófica das questões da vida política dos seres humanos. No seu amplo alcance de questões destacam-se algumas como os princípios de justificação do poder e do governo, este último em sua origem, natureza e propósito; e as obrigações dos membros constituintes de uma sociedade. Pode-se dizer que o problema central da filosofia política é como implementar ou limitar o poder público para manter a sobrevivência e melhorar a qualidade da vida humana.[1]

A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-Estado chamadas "pólis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos Estados".

Aristóteles, pintado por Rafael.

O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidadecoletividade e outras definições referentes à vida urbana.

Questões da filosofia política

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É bastante complicado mapear as questões possíveis para a filosofia política, uma vez que seus conceitos fundamentais estão ainda hoje em contínuo debate filosófico. Mas, dentro da história da filosofia, algumas se sobressaem:

Referências

  1. «political philosophy». Encyclopædia Britannica (em inglês) 

Ligações externas

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