Hélio Lobo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Hélio Lobo | |
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Nome completo | Hélio Leite Pereira |
Nascimento | 27 de outubro de 1883 Juiz de Fora, Minas Gerais |
Morte | 1 de janeiro de 1960 (76 anos) Rio de Janeiro,Distrito Federal |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Diplomata, ensaísta, biógrafo e historiador |
Hélio Lobo (Juiz de Fora, 27 de outubro de 1883 — Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1960) foi um diplomata, ensaísta, biógrafo e historiador brasileiro.[1]
Oriundo de uma família proeminente na política, era filho de Fernando Lobo Leite Pereira e de Maria Barroso Lobo. Seu pai foi Senador por Minas Gerais, ocupando também o cargo de Ministro da Justiça e de Chanceler no governo de Floriano Peixoto. Seu tio paterno, Américo Lobo, foi Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Formou-se pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (FND), em 1903. Ingressou no Itamarati, onde logo demonstrou a sua vocação para a diplomacia (1907-1915).[1] Nesta época, começou a escrever os seus primeiros trabalhos sobre a diplomacia brasileira, utilizando-se da Biblioteca do Itamarati para suas pesquisas, tendo sido cônsul-geral do Brasil em Londres/Inglaterra e Nova Iorque/EUA.[1]
Foi ainda, representante do Brasil na fracassada Conferência de Evian, em 1938, na França.[1]
Membro da cadeira nº 13 da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Sousa Bandeira, tendo sido eleito em 06 de junho de 1918 e tomado posse em 26 de novembro de 1919.
No campo literário colaborou na revista Atlântida(1915-1920)[1]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Sabres e togas, (1906);
- O Tribunal Arbitral Brasileiro-Boliviano, 1910);
- De Monroe a Rio Branco, (1912);
- Brasil, Terra cara... (1913);
- O Brasil e seus princípios de neutralidade, (1915);
- Aos estudantes do Rio da Prata, (1918);
- Coisas diplomáticas (1918);
- A passo de gigante, (1923);
- Coisas americanas e brasileiras (1925);
- Brasilianos e yankees (1926);
- No limiar da Ásia, (1935);
- Um varão da República: Fernando Lobo, (1937);
- Manuel de Araújo Porto-Alegre, (1938);
- O pan-americanismo e o Brasil (1939);
- O domínio do Canadá, (1942).
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras»
- Atlantida : mensário artístico literário e social para Portugal e Brazil (cópia digital)
Referências
Precedido por João Carneiro de Sousa Bandeira | ABL - quinto acadêmico da cadeira 13 1918 — 1960 | Sucedido por Augusto Meyer |