Marcos Barbosa – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para o sambista, veja Dom Marcos.
Dom Marcos Barbosa O.S.B.
Atividade eclesiástica
Ordem Ordem de São Bento
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 1946
Dados pessoais
Nascimento Cristina,  Minas Gerais
12 de setembro de 1915
Morte Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
5 de março de 1997 (81 anos)
Nacionalidade brasileiro
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Dom Marcos Barbosa, OSB, nascido Lauro de Araújo Barbosa (Cristina, MG, 12 de setembro de 1915[1]Rio de Janeiro, RJ, 5 de março de 1997) foi um monge beneditino brasileiro e padre católico, escritor, poeta e membro da Academia Brasileira de Letras.

Nascido em Minas Gerais, bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante a vida universitária, participou intensamente do Centro Dom Vital e da Ação Católica Universitária.

Ao concluir o curso de direito, iniciou estudos em literatura classicista, que interrompeu ao entrar para a ordem beneditina em 1940, ordenando-se sacerdote em 1946.

Escreveu diversas crônicas em jornais e revistas, mantendo uma coluna semanal no Jornal do Brasil. Tornou-se secretário particular de Alceu Amoroso Lima. Foi tradutor das conhecidas obras: O Pequeno Príncipe, O Menino do Dedo Verde e Marcelino Pão e Vinho. É autor do hino do XXVI Congresso Eucarístico Internacional, realizado no Rio de Janeiro em 1955.

Manteve um programa de rádio na Rádio Jornal do Brasil, intitulado Encontro Marcado.

  • Teatro (1947)
  • Livro do Peregrino (1955)
  • XXXVI Congresso Eucarístico Internacional (1955)
  • A noite será como o dia: autos de Natal (1959)
  • O livro da família cristã (1960)
  • Poemas do Reino de Deus (1961)
  • Mãe nossa, que estais no céu (sem data);
  • Para a noite de Natal: poemas, autos e diálogos (1963)
  • Para preparar e celebrar a Páscoa: autos, diálogos e fogo cênico (1964)
  • Eis que vem o Senhor (1967)
  • O livro de Tobias (1968)
  • Oratório e vitral de São Cristóvão (1969)
  • Um menino nos foi dado, org. de Lúcia Benedetti. In: Teatro infantil (1974)
  • Manifestações de Autonomia Literária: A Escola Mineira e outros movimentos. In: História da Cultura Brasileira (2 vols., 1973-1976)
  • Arte Sacra (1976)
  • Nossos amigos, os Santos (1985)
  • Congonhas, Bíblia de cedro e de pedra, coautoria com Hugo Leal (1987)
  • Um encontro com Deus: Teologia para leigos (1991)
  • As vinte e seis andorinhas (1991)
  • Poemas para crianças e alguns adultos (1994).
  • Cidadão Honorário do Município do Rio de Janeiro (1984)
  • Prêmio de Poesia Pen Clube do Brasil (1986)
  • Condecoração de Chévalier des Arts et des Lettres, da República Francesa (1990)
  • Prêmio São Sebastião de Cultura da Arquidiocese do Rio de Janeiro, como Personalidade do Ano (1995).

Academia Brasileira de Letras

[editar | editar código-fonte]

Foi eleito em 20 de março de 1980 para a cadeira 15, de Olavo Bilac, da Academia Brasileira de Letras, na sucessão de Odilo Costa Filho, sendo recebido em 23 de maio de 1980 pelo acadêmico Alceu Amoroso Lima.

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]

Precedido por
Odilo Costa Filho
ABL - quinto acadêmico da cadeira 15
1980 — 1997
Sucedido por
Fernando Bastos de Ávila

Referências

  1. Livro de Batismos. Cristina, MG: [s.n.] 1915. pp. Pág. 104v