Carlos Heitor Cony – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Heitor Cony | |
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Cony (foto ABr) | |
Nascimento | 14 de março de 1926 Rio de Janeiro |
Morte | 5 de janeiro de 2018 (91 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Jornalista e escritor |
Principais trabalhos | Quase Memória Pessach: A Travessia |
Prêmios | Prêmio Machado de Assis 1996 |
Carlos Heitor Cony (Rio de Janeiro, 14 de março de 1926 — Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2018) foi um jornalista e escritor brasileiro. Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL) desde 2000, foi colunista do jornal Folha de S.Paulo e comentarista da rádio CBN de São Paulo.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Filho do jornalista Ernesto Cony Filho, considerado "obscuro",[2] e de Julieta Moraes Cony, Carlos Heitor Cony cresceu no bairro de Lins de Vasconcelos,[2] na zona norte do Rio de Janeiro. Foi considerado "mudo" pela família até os quatro anos de idade,[3] quando pronunciou suas primeiras palavras reagindo a um barulho provocado por um hidroavião em Niterói.[4] Por causa desse problema, que seria resolvido apenas quando o escritor tinha 15 anos em uma cirurgia,[3] Cony foi alfabetizado em casa e estudou no Seminário Arquidiocesano de São José, no bairro carioca do Rio Comprido[5] até 1945, abandonando-o antes da ordenação como padre. No ano seguinte, começou a cursar a Faculdade de Filosofia da Universidade do Brasil, mas interrompeu o curso em 1947,[6] e teve sua primeira experiência como jornalista no Jornal do Brasil cobrindo férias de seu pai.[4][7][8]
Trabalhou como funcionário público da Câmara Municipal do Rio de Janeiro até 1952, quando se tornou redator da Rádio Jornal do Brasil.[3] Em 1955, começou a trabalhar na sala de imprensa da Prefeitura do Rio de Janeiro como setorista do Jornal do Brasil em substituição ao pai, que sofrera uma isquemia cerebral.[3] No mesmo ano, escreve seu primeiro romance, O Ventre. Em 1956, inscreve a obra no Prêmio Manuel Antonio de Almeida, organizado pela Prefeitura. O júri do concurso considera o livro "muito bom", mas nega-lhe o prêmio por ser "forte demais".[3] Em nove dias, escreve e inscreve um segundo livro, A Verdade de Cada Um, e ganha o concurso no ano seguinte.[3] Outro livro de Cony, Tijolo de Segurança, ganharia o mesmo prêmio em 1958.[3] Esses três livros iniciais do autor foram lançados em 1958, 1959 e 1960, respectivamente, pela editora Civilização Brasileira.[3]
Em 1960, entrou para o jornal carioca Correio da Manhã na função de copidesque e editorialista.[3] Entre 1963 e 1965, manteve uma coluna no jornal Folha de S.Paulo, revezando espaço com a poetisa Cecília Meirelles.[6] Inicialmente tendo apoiado o golpe militar de 1964 que tirou João Goulart da presidência da república,[9] Cony se arrependeu da adesão[9] e rapidamente veio a opor-se abertamente ao golpe, sendo preso por seis vezes ao longo do regime militar.[1] Como editorialista do Correio da Manhã,[10] escreveu textos críticos aos atos da ditadura militar, que foram reunidos em um livro, O Ato e o Fato, lançado ainda em 1964.[6] Pressionado pela posição política, acabou pedindo demissão do jornal.
“ | Numa das seis prisões durante o regime militar, um coronel me perguntou por que eu escrevia tanta besteira no jornal em que então trabalhava. Dei razão a ele. Até hoje, acho que não fiz outra coisa. | ” |
Após responder oito processos, três inquéritos e ser preso seis vezes por “delito de opinião”,[6] deixou o país em 1967, se auto-exilando em Cuba durante um ano ao ser convidado pelo governo cubano para participar do júri do Prêmio Casa de las americas.[12] Quando voltou ao Brasil, no ano seguinte, foi convidado pelo empresário Adolpho Bloch para trabalhar nas revistas publicadas pela Bloch Editores.[13] Durante boa parte do período em que esteve na Bloch, entre 1968 e 2000, deixou de lado a literatura de ficção. Publicou seu último livro ficcional em 1973, Pilatos. Dedicando-se quase que integralmente ao jornalismo, foi colunista, repórter especial e editor de publicações como Manchete, Desfile, Fatos&Fotos e Ele Ela.[6]
Além de trabalhar na mídia impressa, Cony também foi diretor de teledramaturgia da Rede Manchete entre 1985 e 1990, tendo escrito os primeiros capítulos da primeira minissérie da emissora, Marquesa de Santos, o projeto da novela Dona Beija, e a ideia original de Kananga do Japão juntamente com Adolpho Bloch.[6][14]
Em 1993, Cony foi convidado pelo jornalista Jânio de Freitas para voltar a escrever para a Folha de S.Paulo, assumindo a coluna "Rio", ocupada antes pelo escritor Otto Lara Rezende. A primeira coluna na Folha saiu em 14 de março daquele ano. Cony escreveu no jornal até a morte.[15] Depois de 22 anos afastado da literatura de ficção, em 1995, lançou Quase Memória, livro que marcou seu retorno ao gênero e se tornou uma de suas obras mais famosas após vender mais de 400 mil exemplares, recebendo também o Prêmio Jabuti de 1996 na categoria Livro do Ano - Ficção.
Cony recebia polêmica pensão do governo federal em decorrência de legislação que autoriza pagamento de indenização aos que sofreram danos materiais e morais vitimados pela ditadura militar.[16] O benefício, chamado de prestação mensal permanente continuada—para os críticos, de bolsa-ditadura --, foi aprovado pela Comissão de Anistia em 21 de junho de 2004, correspondendo à época em cerca de R$ 23 mil, que equivaleria ao salário que receberia no jornal caso não tivesse sido obrigado a se desligar. O valor mensal foi à época limitado a R$ 19 115,19, o teto do funcionalismo de então.[17]
Em 2013, o escritor sofreu uma queda na Feira do Livro de Frankfurt, ocasionando a presença de um coágulo em seu cérebro.[18] Debilitado pelo acidente e um câncer linfático que o acompanhava desde 2001,[3] Cony morreu em 5 de janeiro de 2018, no Rio de Janeiro, devido a problemas no intestino e falência múltipla dos órgãos.[19]
Imortal da Academia Brasileira de Letras
[editar | editar código-fonte]Foi eleito para a cadeira 3 cujo patrono é Artur de Oliveira, em 23 de março de 2000, sendo o seu quinto ocupante. Foi recebido em 31 de maio do mesmo ano por Arnaldo Niskier.[20]
Obras[21]
[editar | editar código-fonte]Romances
[editar | editar código-fonte]- 1958 - O Ventre
- 1959 - A Verdade de Cada Dia
- 1960 - Tijolo de Segurança
- 1961 - Informação ao Crucificado
- 1962 - Matéria de Memória
- 1964 - Antes, o Verão
- 1965 - Balé Branco
- 1967 - Pessach: A Travessia
- 1973 - Pilatos
- 1995 - Quase Memória
- 1996 - O Piano e a Orquestra
- 1997 - A casa do Poeta Trágico
- 1999 - Romance sem Palavras
- 2001 - O Indigitado
- 2003 - A Tarde da sua Ausência
- 2006 - O Adiantado da Hora
- 2007 - A Morte e a Vida
- 2022 - Paixão segundo Mateus
Crônicas
[editar | editar código-fonte]- 1963 - Da Arte de Falar Mal
- 1964 - O Ato e o Fato
- 1965 - Posto Seis
- 1998 - Os Anos mais Antigos do Passado
- 1999 - O Harém das Bananeiras
- 2002 - O Suor e a Lágrima
- 2004 - O Tudo ou o Nada
- 2009 - Para ler na Escola
Contos
[editar | editar código-fonte]- 1968 - Sobre Todas as Coisas - reeditado sob o título Babilônia! Babilônia!
- 1978 - Babilônia! Babilônia!
- 1997 - O Burguês e o Crime e Outros Contos
Ensaios biográficos
[editar | editar código-fonte]- 1965 - Charles Chaplin
- 1972 - Quem Matou Vargas
- 1982 - JK - Memorial do Exílio
- 1985 - Teruz
Jornalismo
[editar | editar código-fonte]- 1975 - O Caso Lou - Assim é se lhe Parece
- 1981 - Nos passos de João de Deus
- 1996 - Lagoa
Cinema
[editar | editar código-fonte]- 1975 - A Noite do Massacre
Infanto-juvenis
[editar | editar código-fonte]- 1965 - Quinze Anos
- 1977 - Uma História de Amor
- 1979 - Rosa, Vegetal de Sangue
- 1979 - O Irmão que tu me Deste
- 1986 - A Gorda e a Volta por Cima
- 1989 - Luciana Saudade
- 2002 - O Laço Cor-de-rosa
- 2014 - Vera Verão
Adaptações
[editar | editar código-fonte]- 1971 - Ben-Hur - de Lew Wallace
- 1972 - A Ilha Misteriosa - de Júlio Verne
- 1972 - As Maravilhas do Ano 2000 - de Emilio Salgari
- 1972 - O Leão de Damasco - de Emilio Salgari
- 1972 - Os Meninos Aquáticos - de Charles Kingsley
- 1972 - Ali Babá e os Quarenta Ladrões - de As Mil e uma Noites
- 1972 - Simbad, o Marujo - de As Mil e uma Noites
- 1973 - Um Capitão de Quinze Anos - de Júlio Verne
- 1973 - Tom Sawyer Detetive - de Mark Twain
- 1974 - As Viagens de Tom Sawyer - de Mark Twain
- 1974 - O Diário de Adão e Eva - de Mark Twain
- 1974 - Taras Bulba - de Nikolai Gogol
- 1978 - Pinóquio da Silva - de Carlo Collodi
- 1980 - A Máscara de Ferro - de Alexandre Dumas, pai
- 1983 - O Livro dos Dragões - de Edith Nesbit
- 1983 - Crime e Castigo - de Fiódor Dostoiévski
- 1985 - Um Ianque na Corte do Rei Artur - de Mark Twai
- 1987 - O Califa de Bagdá - de As Mil e Uma Noites
- 1987 - Aladim e a Lâmpada Maravilhosa - de As Mil e Uma Noites
- 1989 - O Roubo do Elefante Branco - de Mark Twain
- 1998 - O Ateneu - de Raul Pompeia
- 1998 - O Primo Basílio - de Eça de Queirós
- 2000 - Memórias de um Sargento de Milícias - de Manuel Antônio de Almeida
- 2002 - A Dama das Camélias - de Alexandre Dumas, filho
- Sem Data - Moby Dick - de Herman Melville
- Sem Data - Viagem ao Centro da Terra - de Júlio Verne
- Sem Data - As Aventuras de Tom Sawyer - de Mark Twain
- Sem Data - Huckleberry Finn - de Mark Twain
- Sem Data - O Capitão Tormenta - de Emilio Salgari
- Sem Data - O Grande Meaulne - de Alain-Fournier
Telenovelas
[editar | editar código-fonte]- [1964 - Comédia Carioca - direção de Antonino Seabra (TV Rio)
- [1984 - Marquesa de Santos - direção de Ary Coslov (o roteiro foi escrito por Wilson Aguiar Filho e com colaboração de Cony)
Roteiros para o cinema
[editar | editar código-fonte]- 1973 - Os Primeiros Momentos - direção de Pedro Camargo
- 1975 - Intimidade - direção de Mike Sarne
- 1976 - Paranoia - direção de Antônio Calmon
- 1979 - Os Trombadinhas - direção de Anselmo Duarte (roteiro feito, também, por Pelé)
Documentários
[editar | editar código-fonte]- 1983 - JK – 7 anos Sem a Sua Companhia (Rede Manchete)
- 1983 - JK – A Voz da História (Rede Manchete)
- 1984 - Vargas – A Vida e a História (Rede Manchete)
Prefácios e introduções
[editar | editar código-fonte]- 1963 - A Chuva Imóvel - de Campos de Carvalho
- 1976 - A Cabana do Pai Tomás - de Harriet Beecher Stowe
- 1995 - Pente de Vênus - de Heloísa Seixas
- 1997 - O Horror Econômico - de Vivianne Forrester
- 1998 - Dupla Exposição: Stanislaw Ponte Preta - de Renato Sérgio
- 1998 - Mito em Chamas - de José Louzeiro
- 1999 - Ensaios Reunidos de Otto Maria Carpeaux - de Olavo de Carvalho (org.)
- 1999 - Balão: Paixão Inexplicável - de Odair Bueno e Ivo Patrocínio
- 1999 - Os Jornalistas - de Honoré de Balzac
- 1999 - Órfão de Tempestade - de Jason Tércio
- 1999 - Evangelho segundo João
- 2001 - A Fina Flor da Sedução - de José Louzeiro
- 2002 - Vidas dos Doze Césares - de Suetônio
- 2004 - Entre os Ossos e a Escrita - de Maitê Proença
Com outros autores
[editar | editar código-fonte]- 1966 - “Ordem do Dia” - In: 64 D.C. (Antônio Calado, Marques Rebelo, Sérgio Porto, Hermano Alves)
- 1974 - “Por vós e por Muitos” - In: Contos (Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, Sérgio Sant'Anna, Luís Vilela, Otto Lara Resende, José J. Veiga, Érico Veríssimo, Moacyr Scliar, Samuel Rawet, Leon Eliacha, Elsie Lessa e Adonias Filho)
- 2000 - “O Burguês e o Crime” - In: MORICONI, Ítalo (org.)
- 2001 - “Luxúria” - In: Os Sete Pecados Capitais (Guimarães Rosa, Otto Lara Resende, Lygia Fagundes Telles, José Condé, Guilherme Figueiredo e Mário Donato)
- 2001 - “Amar a Deus Sobre Todas as Coisas” - In: Os Dez Mandamentos (Jorge Amado, Marques Rebelo, Orígenes Lessa, José Condé, Campos de Carvalho, João Antônio, Guilherme Figueiredo, Moacir C. Lopes e Helena Silveira)
Em parceria
[editar | editar código-fonte]- 2000 - O Presidente Que Sabia Javanês - com charges de Angeli
Marina
- 2001 - As Viagens de Marco Polo - com Lenira Alcure
- 2001 - O Mistério das Aranhas Verdes - com Anna Lee
- 2001 - Wolff Klabin: A Trajetória de um Pioneiro - com Sergio Lamarão e Rosa Maria Canha
- 2002 - O Mistério da Coroa Imperial - com Anna Lee
- 2003 - O Mistério das Joias Coloniais - com Anna Lee
- 2003 - O Crime Mais Que Perfeito - com Anna Lee
- 2003 - O Beijo da Morte - com Anna Lee, Editor Objetiva, 2003,ISBN 85-7302-572-7
- 2004 - O Mistério da Moto de Cristal - com Anna Lee
- 2005 - A Joia dos Reis – Ilha Grande - com Anna Lee
- 2005 - Liberdade de Expressão I e II - com Heródoto Barbeiro e Artur Xexéo
- 2007 - O Mistério Final - com Anna Lee
- 2007 - As Rapaduras são Eternas - com Anna Lee
- 2009 - O Monstro da Lagoa de Abaeté - com Anna Lee
Edições estrangeiras[21]
[editar | editar código-fonte]- Pessach: la travesia. tradução de Jorge Humberto Robles
- Quasi-mémoires - tradução de Henri Raillard
- La traversée - tradução de Philippe Poncet
- Informação ao Crucificado
- Quase-memória
- Quase-memória
Adaptações de suas obras[21]
[editar | editar código-fonte]Para TV
[editar | editar código-fonte]- 1980 - Marina - adaptada por Wilson Aguiar Filho, baseado no romance Marina Marina,direção de Herval Rossano - Rede Globo
Para o cinema
[editar | editar código-fonte]- 1968 - Antes, o Verão - direção e roteiro de Gerson Tavares
- 1968 - Um Homem e Sua Jaula - direção de Fernando Coni Campos e co-direção de Paulo Gil Soares; roteiro de ambos.
- 1975 - Você Tem Alguma Ideia Sobre a Ideia Que Pretende Ter? - roteiro de Antônio Moreno, Pedro Ernesto Stilpen e Olivar Luiz
- 2000 - Pilatos – Melopeia, Fanopeia & Logopeia, episódio V de Isabelle Trouxe Alguns Amigos - roteiro de Felipe Rodrigues, com a colaboração de Barbara Kahane e Patrick Pessoa
- 2014/2018 - Quase Memória - direção de Ruy Guerra e roteiro do diretor com a colaboração de Bruno Laet e Diogo Oliveira.
Para o teatro
[editar | editar código-fonte]- 1988 - Pilatos - Peça de Mário Prata
- 1995 - Pilatos. Peça de Roberto Barbosa
Prêmios[21]
[editar | editar código-fonte]- 1957 - Prêmio Manuel Antônio de Almeida - "A Verdade de Cada Dia"
- 1958 - Prêmio Manuel Antônio de Almeida - "Tijolo de Segurança"
- 1996 - Prêmio Machado de Assis - Conjunto da Obra
- 1996 - Prêmio Jabuti - "Quase Memória"
- 1996 - Prêmio Livro do Ano - "Quase Memória"
- 1997 - Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira - "O Piano e a Orquestra"
- 1997 - Prêmio Jabuti - "A Casa do Poeta Trágico"
- 1997 - Prêmio Livro do Ano - "A Casa do Poeta Trágico"
- 1998 - Ordre des Arts et des Lettres
- 2000 - Prêmio Jabuti - "Romance sem Palavras"
Referências
- ↑ a b «Releituras - Carlos Heitor Cony». Consultado em 17 de janeiro de 2011
- ↑ a b «Discurso de posse de Carlos Heitor Cony na Academia Brasileira de Letras». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ a b c d e f g h i j «Cronista agudo e lírico, Carlos Heitor Cony morre aos 91 anos no Rio». Folha de S.Paulo. 6 de janeiro de 2018
- ↑ a b Millen, Juliana de Castro (maio de 2012). «O biográfico na performance literária de Carlos Heitor Cony» (PDF). ISSN: 1983 - 8379. Universidade Federal de Juiz de Fora - VI Simposio em Literatura, Crítica e Cultura. Consultado em 22 de Junho de 2014
- ↑ «Carlos Heitor Cony revela os livros que deixou de fazer». Consultado em 17 de janeiro de 2011
- ↑ a b c d e f Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «CONY, CARLOS HEITOR | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ Banco de Dados da Folha. «Biografia de Escritores brasileiros: Carlos Heitor Cony». UOL Educação. Consultado em 22 de Junho de 2014
- ↑ Nogueira Jr., Arnaldo. «Projeto Releituras». Releituras. Consultado em 22 de Junho de 2014
- ↑ a b Amado, João (3 de abril de 2007). «Os jornalistas e o golpe de 1964». Observatório da Imprensa. Consultado em 22 de Junho de 2014
- ↑ «Carlos Heitor Cony - Biografia». Consultado em 17 de janeiro de 2011
- ↑ CONY, Carlos Heitor. Sociedade, mídia e autocrítica. Folha de S.Paulo, 27/01/2006.
- ↑ «Carlos Heitor Cony completa 90 anos de independência». O Globo. 13 de março de 2016
- ↑ Alves, Juliana Carneiro (2005). «PESSACH: a travessia – uma representação da luta social e do intelectual dos 60» (PDF). Universidade Federal de Uberlândia. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ «ISTOÉ Gente». www.terra.com.br. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ «Folha de S.Paulo - Rio de Janeiro - Carlos Heitor Cony: Um pobre peregrino». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 8 de abril de 2018
- ↑ «Reparações milionárias causam polêmica». Consultado em 17 de janeiro de 2011
- ↑ Comissão de Anistia aprova indenizações. Folha de S.Paulo, 22/06/2004.
- ↑ Paulo, iG São (15 de outubro de 2013). «Jornalista e escritor Carlos Heitor Cony é internado no Rio de Janeiro - Livros - iG». Último Segundo
- ↑ «Carlos Heitor Cony morre aos 91 anos». G1
- ↑ «Carlos Heitor Cony é eleito como imortal da ABL». Consultado em 17 de janeiro de 2011
- ↑ a b c d «Carlos Heitor Cony - Bibliografia». Consultado em 17 de janeiro de 2011
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- www.carlosheitorcony.com.br
- Cony na Academia
- Biografia
- A banalização do erro, por Carlos Heitor Cony. Alunos atribuíram-lhe um livro de estreia que ele nunca publicou nem escreveu.
Precedido por Jorge Amado, João Silvério Trevisan e José Roberto Torero | Prêmio Jabuti - Romance 1996, com Ivan Ângelo e Rodrigo Lacerda | Sucedido por João Gilberto Noll, Fausto Wolff, Flávio Moreira da Costa e Luiz Alfredo Garcia Roza |
Precedido por João Gilberto Noll, Fausto Wolff, Flávio Moreira da Costa e Luiz Alfredo Garcia Roza | Prêmio Jabuti - Romance 1998 com Márcio Souza e Sérgio Sant'Anna | Sucedido por Carlos Nascimento Silva, Sônia Coutinho e Modesto Carone |
Precedido por Carlos Nascimento Silva, Sônia Coutinho e Modesto Carone | Prêmio Jabuti - Romance 2000, com Moacyr Scliar e Flávio Aguiar | Sucedido por Milton Hatoum |
Precedido por Herberto Sales | ABL - quinto acadêmico da cadeira 3 2000 — 2018 | Sucedido por Joaquim Falcão |