Nicola Larini – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nicola Larini | |
---|---|
Nicola Larini na etapa de Curitiba do WTCC, em 2006. | |
Informações pessoais | |
Nome completo | Nicola Giuseppe Larini |
Nacionalidade | Italiano |
Nascimento | 19 de março de 1964 (60 anos) Lido di Camaiore |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 1987-1992, 1994-1997 |
Equipes | Coloni, Osella, Ligier, Modena, Ferrari e Sauber |
GPs disputados | 75 (49 largadas) |
Títulos | 0 (14º em 1994) |
Pódios | 1 |
Pontos | 7 |
Primeiro GP | Grande Prêmio da Espanha de 1987 |
Último GP | Grande Prêmio de Mônaco de 1997 |
Nicola Giuseppe Larini (Lido di Camaiore, 19 de março de 1964) é um automobilista italiano. Participou de 75 grandes prêmios, estreando em 6 de setembro de 1987. Tem em sua carreira um pódio, e um total de sete pontos em campeonatos mundiais.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Larini começou a carreira automobilística na Fórmula Itália em 1983, quando então transferiu-se para a Fórmula Abarth em 1984, terminando o campeonato na terceira colocação. Ele também iniciou na Fórmula 3 italiana na mesma temporada. Em 1986 ganhou o título de campeão pela Coloni, pilotando um Dallara, e participou pela mesma equipe, por um curto período, da Fórmula 3000 no ano seguinte. Sua rápida ascensão continuou quando a Coloni entrou para participar de duas etapas do campeonato de Fórmula 1 de 1987. Larini não conseguiu a classificação para o Grande Prêmio da Itália, mas chegou a correr no Grande Prêmio da Espanha, não conseguindo, contudo, terminar a prova.
Em 1988 ele assinou contrato com a equipe Osella e recebeu elogios pelo seu bom desempenho, mesmo tendo a sua disposição um carro não competitivo. Nesse período, seu melhor resultado foi um 9º lugar no Grande Prêmio de Mônaco. Ele permaneceu na Osella em 1989, seu carro continuou a ter dificuldades para se pré-qualificar nas etapas da temporada. Contudo, Larini permanecia brilhando, estava em 6º lugar no Grande Prêmio de San Marino, quando o seu carro teve um problema mecânico, e por sequencia um acidente. Quatro corridas depois, no Grande Prêmio do Canadá, por nove voltas seguidas chegou a ocupar a 3ª posição, até surgir um problema elétrico e mais um abandono. Com um carro pouco competitivo, Larini conseguiu a melhor classificação de uma corrida dele, com a 10ª posição no Grande Prêmio do Japão, mas na prova, o piloto abandonou com problemas nos freios.
Em 1990 ele transferiu-se para a tradicional Ligier, mas a equipe francesa possuía um carro de desempenho mediano para a competição. Nenhum ponto obtido, porém da corrida do México até a Austrália, onze corridas seguidas concluídas. Dois 7º lugares foram as melhores colocações conseguidas por Larini naquele ano, desempenho melhor que o obtido pelo seu companheiro de equipe, o experiente Philippe Alliot.
Larini então mudou-se foi para a nova equipe, a Modena Team, em 1991, mais uma vez encontrando dificuldades na pré-qualificação. Ele conseguiu iniciar a temporada e como melhor resultado de todo o campeonato da estreante equipe com um 7º lugar no Grande Prêmio dos Estados Unidos, mas a novata equipe teve sérios problemas financeiros e não conseguiu desenvolver melhor o carro. Como consequência, o italiano conseguiu apenas qualificar o carro para mais quatro corridas em toda a temporada. No final do ano, a equipe encerrava as suas atividades na categoria.
Em 1992, ele não esteve animado para participar dos Grand Prix, porém assinou um contrato com a Ferrari para desenvolver seu sistema de suspensão ativa. Larini manteve ainda seus instintos de corredor ao ganhar o campeonato italiano de Touring Cars pela Alfa Romeo e foi chamado pela equipe de Fórmula 1 da Ferrari para encerrar a temporada, substituindo o desmotivado Ivan Capelli como piloto de teste da suspensão ativa do carro. Ele causou boa impressão, mas iniciou as duas corridas na última fila da largada devido a problemas técnicos. Em 1993, ele continuou sendo piloto de teste da Ferrari e participando das corridas de touring cars, desta vez ganhando o título alemão para a Alfa.
Em 1994, ele teve outra chance na Ferrari, na segunda prova do campeonato substituiu Jean Alesi, que sofreu um acidente durante os testes em Mugello. Ele obteve a 7ª posição na qualificação para o Grande Prêmio do Pacífico, mas envolveu-se em uma colisão com a Williams de Ayrton Senna logo na primeira curva após a largada e abandonou a corrida prematuramente. Na sua última prova pela equipe italiana, no Grande Prêmio de San Marino, ele largou na 6ª posição (a melhor em toda a sua carreira); na corrida, conseguiu uma excepcional segunda colocação, mas a conquista de seus primeiros pontos foi ofuscada pelas trágicas mortes dos pilotos Roland Ratzenberger e de Ayrton Senna. No restante do ano, Larini participou unicamente das corridas de touring cars com a Alfa Romeo, ficando em 3º lugar nas séries alemãs.
Pela Alfa, Larini continuou correndo ainda pelos dois anos seguintes, obtendo a sexta classificação nas séries alemãs de 1995, e décima primeira nas séries italianas em 1996. Contudo, em 1997 seus contatos com a Ferrari o levaram a assinar com a Sauber, que utilizava motores da própria Ferrari. Em seu retorno à Fórmula 1, Larini conseguiu marcar um ponto com o sexto lugar no Grande Prêmio da Austrália, mas, depois de cinco corridas e uma série de desentendimentos com Peter Sauber, ele resolveu deixar a equipe.
Desde então, Larini tem sido por muitos anos um piloto exclusivo de touring cars, outra vez pela Alfa, e desde 2005 está na Chevrolet.
Todos os Resultados de Nicola Larini na Fórmula 1
[editar | editar código-fonte](legenda)